Catarina ficava sentada na janela todas as tardes esperando o mesmo rapaz de chapéu passar pela rua.
Ele andava a passos largos sempre na mesma direção e usava o mesmo chapéu como se fosse um personagem de filme, sempre a mesma cena, sempre e sempre. Talvez o botão de repetir estivesse dando tilt.
O rapaz nunca olhava para os lados, mas Catarina não desistia, talvez, pensava, se ficasse todos os dias na janela, o rapaz notaria.
Então certa vez o vento estava muito forte e o chapéu do rapaz voou até a janela da menina, mas por causa do vento, a mesma estava fechada.
2 comentários:
Eta cara,como é essa vida mesmo. A gente espera tanto, tanto pela vida, tanto pelo acaso... Que adiamos nossa felicidade, ou nossa ilusão, o que de fato é bem pior. Chega a ser frustante. Eu acho.
Mas se ela tivesse fingido atravessar a rua, sei lá, pra ir ao comércio, fingisse uma esbarra com ele, quem sabe ele não passaria a observa-la na janela. Aiaia.
Bjws moça. Lindo texto.
amei ^^
ei poderia seguir de volta?mudei de link...
atualizadasbr.blogspot.com
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