Era o último domingo de agosto quando eu andava descalça pelo sítio do primo Afonso, sujando meus pés de terra e pulando de um lado para o outro. Naquele momento eu tentava me distrair, pois não havia nada que uma criança pudesse fazer para se divertir ali.
Corria entre as árvores quando parei ao ver um corpinho abandonado suspenso por um arbusto. Fui até lá e me deparei com um par de órbitas cintilantes e pretas como o carvão.
Eu coloquei em meu colo com cuidado e o apertei contra meu corpo, mostrando à ele que não estava mais sozinho. Passei a mão em seu pelo marrom. Seu macacão estava sujo de lama e sua orelha esquerda estava roída. Quem teria o largado ali? Pegando sozinho um sol terrível que derreteu o broche de sua camisa, quem teria feiro isso com ele?
Tirei um galho seco de seu bolso e decidi levá-lo comigo.
- O seu nome agora será Marcelino - falei ao ursinho.
5 comentários:
Bonito esse conto. Gostei Bjws moça.
http://semguarda-chuvas.blogspot.com/
Não sei se é porque eu briguei e fiquei emotiva, mas amei o texto *-*
Tão... Tão fofo, tão lindo... Tão inocente. *-*
Bem, é só! Bye!
muito legaal, belo texto! Bjs, By: Stardolleiras
eei, vc pode seguir nosso blog?
http://doisenum.blogspot.com/
seguiremos o seu de volta ;)
Você que escreveu esse conto? Estou impressionada, de verdade. Profissional isso, você realmente deveria pensar sobre escrever um livro, ou um livro de coleção de contos. Você é boa nisso. Beijos.
Tudo Tem Refrão
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